De forma recente, no último dia 16 de janeiro, o Exército Brasileiro tomou a atitude de expulsar seis militares que são suspeitos de torturar e agredir um soldado de 19 anos no quartel de Pirassununga, no interior de São Paulo.
Diante do ocorrido, a decisão foi tomada após a conclusão de um inquérito policial militar instaurado para apurar denúncias que foram feitas, e com a expulsão, os suspeitos deixaram o quadro da corporação e terão que responder como civis perante a Justiça Militar da União.
Por enquanto, as identidades dos militares envolvidos não foram divulgadas, o que tornou difícil o contato com suas defesas. O soldado vítima das agressões pertence ao 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado. De acordo com as denúncias, ele sofreu diversas torturas.
Conforme o relato, o soldado foi torturado com objetos como um cabo de vassoura, remo de panela industrial e ripas de madeira. Por conta do ocorrido, o Exército emitiu uma nota repudiando veementemente a violência. A defesa da vítima comemorou a decisão do Exército.
O soldado agredido está afastado de suas funções por 90 dias e recebe tratamento psicológico e psiquiátrico devido ao trauma sofrido. Ele enfrenta crises de pânico e faz uso de medicamentos para controlar a ansiedade. O caso está sendo investigado por outras autoridades, como a Polícia Civil.
Em seu depoimento, o soldado relatou que teve a farda arrancada à força pelos colegas e foi violentado com objetos, incluindo uma vassoura quebrada na região do ânus. Ele também documentou os hematomas em seu corpo e passou por exame de corpo de delito. O processo está sendo investigado.
Por enquanto, o caso segue sob o sigilo que é justificado como necessário para garantir a eficiência da investigação e a elucidação do crime, de acordo com o exército. No momento, a sociedade está em choque com tamanha crueldade aplicada dentro da instituição.