A movimentação dos Estados Unidos, em se aproximar da Rússia com a promessa de encerrar a guerra na Ucrânia, continua gerando enorme repercussão e resistência global.
Diante das declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, a União Europeia e o próprio governo da Ucrânia tem reagido com muita revolta. Ainda assim, o país segue em suas tratativas com a Rússia.
Na última terça-feira (18/02), autoridades de ambos os países se reuniram na Arábia Saudita e discutiram sobre o fim da guerra na Ucrânia. A reunião durou cerca de 4 horas e alguns pontos foram revelados à imprensa pelo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
Um dos pontos tratados entre os dois países foi a necessidade de ter “instalações diplomáticas que estejam operando e funcionando normalmente”, para alcançar restabelecer o diálogo entre os dois países.
“Os EUA nomearão uma equipe de alto nível para negociar e trabalhar até o fim do conflito na Ucrânia de uma forma que seja duradoura e aceitável para todas as partes envolvidas”, diz outro ponto.
Rubio também apontou que os dois países vão buscar “cooperação geopolítica e econômica” com o objetivo de colocar um ponto final nos conflitos travados entre Rússia e Ucrânia. Por fim, Rubio também destacou que os cinco envolvidos na reunião também vão manter o diálogo para alcançar o objetivo.
Os “cinco” em questão são os três representantes dos EUA, incluindo o próprio Rubio, Mike Walt e Steve Witkoff; e também dois representantes da Rússia: Sergei Lavrov e o assessor presidencial Yuri Ushakov.
A Ucrânia reagiu de forma bastante cética a movimentação dos EUA, questionando a ausência do país nas negociações sobre o fim da guerra. A União Europeia também criticou as conversas travadas entre EUA e Rússia.