O desespero tomou conta da família de Felipe Henrique Silvino Nunes, de apenas 11 anos, após seu desaparecimento misterioso na última segunda, dia 5 de maio, em Araras (SP). O garoto, que deveria ter sido deixado na escola por uma van escolar, nunca chegou às dependências da instituição, desencadeando uma busca angustiante que mobilizou familiares, amigos e a comunidade local.
Felipe, uniformizado e pronto para mais um dia de aula, foi visto embarcando na van, mas, a partir daí, seu paradeiro se tornou um enigma. Sem qualquer registro de entrada na Escola Municipal Joel Job Fachini e com o celular deixado em casa, as horas seguintes foram de pura agonia para seus familiares.
A prima do menino, Lorena Gabriela Ferraz Silvino, relatou que eles chegaram a realizar buscas pela mata próxima à escola durante a noite, mas sem sucesso. A angústia teve fim apenas na madrugada de terça, dia 6 de maio, quando Felipe foi encontrado em uma situação surpreendente: ele estava na companhia de um homem que não foi identificado.
Embora o menino estivesse em estado estável, a polícia ainda investiga como ele acabou naquela condição e quais circunstâncias o levaram a desaparecer. O motorista da van alegou ter deixado Felipe na porta da escola, mas sua ausência nas câmeras de segurança e no registro de entrada levanta sérias questões sobre a segurança no transporte escolar. Até o momento, a identidade do motorista não foi divulgada.
A direção da escola emitiu um comunicado assegurando total colaboração com as investigações e reiterando que seus sistemas de segurança estavam em pleno funcionamento no dia do desaparecimento.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes desse desaparecimento que, apesar do final feliz com o reencontro, expôs fragilidades no sistema de transporte escolar e acendeu o alerta entre pais e responsáveis.