No início de um relacionamento, tudo parece perfeito. Há uma euforia no ar, os encontros são repletos de entusiasmo e cada pequena interação parece mágica. Esse período, marcado por paixão intensa e idealização do parceiro, pode fazer parecer que o sentimento durará para sempre.
No entanto, segundo especialistas da área de relacionamento, essa fase tem um tempo determinado para dar lugar a algo que seja mais profundo e estável. Pesquisas apontam que a paixão dura, em média, entre seis meses e dois anos.
Durante esse período, o cérebro libera hormônios como dopamina e oxitocina, responsáveis pelas sensações de prazer e apego. No entanto, com o passar do tempo, os níveis hormonais se estabilizam e o relacionamento entra em uma nova fase, menos impulsiva, mas potencialmente mais sólida.
Os especialistas dividem a paixão em quatro estágios:
- Atração física e química – É o famoso “efeito lua de mel”, quando a visão idealizada do outro predomina e há uma excitação constante.
- Conexão emocional – O casal começa a compartilhar experiências mais profundas, desenvolvendo maior intimidade.
- Realidade e ajuste – Diferenças começam a surgir, exigindo maturidade e habilidades de resolução de conflitos.
- Compromisso e estabilidade – O amor se torna mais consciente, baseado no respeito e na parceria.
é importante ressaltar que o fim da fase de paixão não significa o fim do amor. Pelo contrário, essa transição pode fortalecer a relação, tornando-a mais realista e resistente às adversidades.
Casais que conseguem atravessar essa mudança e construir um relacionamento baseado em confiança e compromisso têm mais chances de manter o vínculo por muitos anos.
Assim, embora o fogo inicial da paixão tenha prazo de validade, o amor pode se transformar e durar para sempre – desde que seja cultivado com carinho e dedicação.