Curiosidades

Este é o motivo pelo qual os cachorros cheiram lugares estranhos inclusive as partes íntimas das pessoas

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Qual o tutor que nunca passou por uma situação constrangedora com seu cão.

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Quem tem convívio com cachorros provavelmente já passou pela situação curiosa — e muitas vezes constrangedora — de ver o animal se aproximar e cheirar as partes íntimas de alguém.

Apesar de causar estranheza entre os humanos, esse comportamento é completamente natural para os cães e faz parte da forma como eles exploram o mundo e se comunicam. O olfato é o principal sentido dos cachorros, e é por meio dele que eles captam informações importantes sobre o ambiente e as pessoas ao redor.

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O corpo humano libera substâncias químicas chamadas feromônios através de glândulas específicas, como as glândulas apócrinas, que estão concentradas principalmente nas regiões íntimas.

Esses feromônios transmitem dados sobre estado emocional, saúde, sexo e fertilidade. Durante o ciclo menstrual ou ovulatório, por exemplo, as mulheres tendem a liberar uma quantidade maior desses compostos, o que pode atrair ainda mais a atenção dos cães.

Ao cheirar essas regiões, os cães estão simplesmente coletando dados, como fariam com qualquer outro objeto ou animal. Para eles, esse comportamento é uma forma de reconhecimento e inclusão no grupo, fortalecendo os laços com os humanos com quem convivem.

No entanto, quando esse hábito causa desconforto, é possível redirecionar o comportamento de forma gentil e eficaz. Ensinar comandos básicos como “senta” ou “fica” pode ser útil para desviar a atenção do animal.

Mudar de posição, girando o corpo, pode bloquear o acesso do cão à área e desencorajá-lo sem necessidade de broncas. Também é recomendável utilizar a guia curta em passeios para evitar que o cão chegue muito perto de desconhecidos.

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Além disso, os cães têm a incrível capacidade de detectar alterações sutis no organismo humano. Em alguns casos, cheirar de forma insistente uma área do corpo pode indicar que perceberam alguma anormalidade, como infecções, desequilíbrios hormonais ou até mesmo sinais de doenças graves.

Por isso, é essencial lidar com esse comportamento com compreensão e paciência, reforçando a confiança entre o tutor e o animal.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.