As doenças cardiovasculares continuam sendo responsáveis por cerca de 30% das mortes no Brasil, configurando-se como a principal causa de óbitos no país e no mundo. Entre elas, o infarto lidera as estatísticas.
Conhecido também como infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco, essa condição ocorre quando uma ou mais artérias coronárias — responsáveis por levar oxigênio ao coração — sofrem uma obstrução súbita provocada por um coágulo, que se forma sobre uma placa de gordura já existente na parede da artéria.
Existem certos fatores que aumentam significativamente o risco de infarto. Entre os principais estão o tabagismo, pressão alta, colesterol elevado, diabetes, falta de atividade física, excesso de peso, consumo abusivo de álcool, estresse constante e histórico familiar da doença.
Apesar do infarto muitas vezes acontecer de forma repentina, é possível identificar sinais prévios, mesmo que sutis, em até metade dos casos. No entanto, esses sintomas costumam ser negligenciados. Por isso, conhecer os indícios iniciais pode ser vital para prevenir o pior. A seguir, veja os principais sinais de alerta:
Dor no peito ou região torácica
Pode surgir de forma súbita, mesmo em repouso, irradiando para ombros, braços, costas, pescoço ou mandíbula. Trata-se de um sintoma clássico que exige atenção imediata.
Dificuldade para respirar
A sensação de aperto no peito pode prejudicar a respiração, resultando em falta de ar, mesmo em atividades leves ou durante o descanso.
Desconfortos digestivos
Sensações como náusea, azia, indigestão ou dor abdominal podem surgir, sendo comumente confundidas com problemas gástricos simples, o que pode atrasar o diagnóstico correto.
Tontura
Sensações de vertigem podem aparecer dias ou semanas antes do infarto, sendo um sinal de alerta, especialmente se acompanhadas por mal-estar generalizado.
Suor frio
Esse tipo de suor, sem relação com temperatura ou esforço físico, pode surgir junto à dor no peito e indica um desequilíbrio no funcionamento cardiovascular.
Sensação de fraqueza
Desânimo e falta de força incomuns podem ser subestimados, mas se estiverem associados a outros sintomas, devem ser avaliados como possível indicativo de um evento cardíaco.
Estar atento a esses sinais, buscar ajuda médica rapidamente e manter acompanhamento cardiológico, especialmente em casos de risco, são passos essenciais para evitar complicações graves e preservar a saúde do coração.
