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Esses foram os sintomas que adolescente de 13 anos teve antes de ir a óbito por bactéria ‘comedora’ no DF; mãe denuncia negligência

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Mais detalhes sobre os sintomas que o adolescente de 13 anos apresentou antes de não resistir por conta de uma infecção bacteriana severa.

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Nesta última terça-feira, dia 18 de fevereiro, a família de Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos de idade, concordou em compartilhar detalhes da história trágica do adolescente.

Miguel morreu em meados de novembro do ano passado após ter apresentado complicações que foram causadas por uma infecção bacteriana grave. O adolescente apresentou os primeiros sintomas no dia 11 de outubro.

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E inicialmente, ele começou a espirrar com muita frequência, algo que era comum para ele, pois tinha rinite alérgica. Contudo, não demorou muito tempo para que o quadro passasse para uma infecção severa que levou ao seu falecimento.

Sintomas iniciais e primeira ida ao hospital

Na noite de 11 de outubro, Miguel apresentou espirros persistentes, o que sua família atribuiu à rinite. Ele foi medicado e dormiu, mas, na madrugada seguinte, acordou com febre alta.

Apesar da medicação, os sintomas continuaram. No dia 14 de outubro, o adolescente começou a sentir alteração no paladar, relatando que a comida tinha um gosto estranho e somente a água parecia normal.

Preocupados, seus pais, decidiram o encaminhar para uma unidade de saúde, e no hospital, a médica afirmou que o gosto ruim era apenas uma secreção nasal e Miguel foi liberado.

No entanto, naquela mesma noite, a febre retornou de forma persistente. Pela manhã, ele não conseguia andar devido à fraqueza intensa. Seu estado se agravava rapidamente.

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Na segunda ida ao hospital, Miguel chegou com pele amarelada, extremidades roxas e forte fraqueza e mesmo com febre e sintomas alarmantes, o quadro foi tratado inicialmente como infecção viral, e o tratamento foi baseado apenas em hidratação e suporte.

Nos dias seguintes, o jovem começou a apresentar manchas vermelhas na pele, que rapidamente se espalharam pelo corpo e ele passou a sentir dores intensas na garganta e no tórax. A família insistia em novos exames, mas os médicos mantinham a hipótese de um quadro viral.

Na madrugada do dia 18 de outubro, Miguel começou a suar excessivamente após ser medicado. Pouco depois, sua barriga inchou de forma anormal, e sua coloração ficou ainda mais arroxeada.

Quando a equipe da UTI chegou, o adolescente já apresentava sinais graves de choque séptico. Foi intubado e colocado em sondas, mas seu quadro se deteriorou rapidamente.

Somente no dia 20 de outubro, quase dez dias após os primeiros sintomas, veio o diagnóstico: Miguel estava com uma infecção causada pela bactéria Streptococcus pyogenes.

A demora no tratamento comprometeu seus rins, pulmões, fígado e cérebro. Sua pele necrosou, e ele sofreu hemorragias internas. Mesmo com o uso de antibióticos, o adolescente não resistiu e faleceu no dia 9 de novembro.

Agora, a família busca por Justiça, apontando que houve negligência no tratamento. Um boletim de ocorrência foi registrado pela mãe do adolescente e investigações serão realizadas.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.