De forma recente, foi divulgado um relatório detalhado sobre acidente com o avião da VoePass, que aconteceu no dia 9 de agosto, na região de Vinhedo, interior de São Paulo. O voo, que partiu de Cascavel, no Paraná, tinha destino a Guarulhos, São Paulo, e caiu com 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e 4 tripulantes.
A tragédia não deixou nenhum sobrevivente e foi o sexto acidente aéreo mais letal da história do Brasil. O relatório mostrou que o avião estava em conformidade com os padrões de segurança e foi habilitado para voar em condições de gelo.
Contudo, foram registrados diversos alertas de gelo. A investigação apontou que o sistema de proteção contra gelo, dividido em quatro fases, não apresentou falhas relevantes, mas um ‘pack’ responsável pela pressurização estava inoperante.
A sequência de eventos mostrou que o avião sofreu problemas relacionados ao gelo e vibrações, o que resultou na perda de controle e na colisão contra o solo. Além disso, foi apontado um momento crucial que influenciou na queda.
De acordo com as informações, esse momento foi quando o avião recebeu a autorização para realização de uma curva à direita; com essa curva, alarmes foram acionados e a aeronave perdeu o controle, assim colidindo contra o solo.
A investigação continua, com próximas etapas focadas em exames materiais, análise de procedimentos operacionais e avaliação do fator humano. O fenômeno de supercooled large droplet ice também está sendo considerado como uma possível causa do acidente. Se tratam, de gotas de água super-resfriadas que podem causar a formação de gelo em aviões.