Chegou o terceiro dia de buscas pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos de idade, que caiu de um penhasco em um vulcão na Indonésia, e no momento, se encontra em um local de difícil acesso.
Diante disso, o governo brasileiro declarou que está empenhado em uma mobilização de alto nível para o resgate da turista que está em um local de difícil acesso.
Equipes de busca e salvamento locais iniciaram neste domingo, dia 22 e junho, o terceiro dia de esforços para alcançá-la.O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou em nota que a embaixada acionou as autoridades indonésias.
O embaixador brasileiro entrou em contato direto com os chefes das agências de resgate e de combate a desastres do país asiático para acompanhar os trabalhos.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, também afirmou que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está “empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, para que o resgate seja feito com urgência”.
Juliana, que é natural de Niterói (RJ), caiu na madrugada de sábado (horário local), ao escorregar de uma trilha que circunda a cratera do vulcão. O Itamaraty confirmou que o ministro iniciou contatos para “pedir reforços no trabalho de buscas”.
Sozinha no momento do acidente, ela foi localizada horas depois por outros turistas, que utilizaram um drone para avistá-la a cerca de 300 metros abaixo da trilha e divulgaram as imagens para pedir ajuda.
As operações de resgate têm sido dificultadas pelo mau tempo e pela baixa visibilidade na região, que é remota. Dois funcionários da embaixada brasileira foram enviados ao local para acompanhar os esforços pessoalmente.
Juliana, que é formada em Publicidade e atua como dançarina de pole dance, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Nas redes sociais, ela compartilhava detalhes de suas viagens.