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Entenda o testamento do Papa e quais são seus bens

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Mais detalhes sobre o testamento deixado pelo religioso.

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A morte do Papa Francisco, aos 88 anos, reacendeu discussões sobre o destino de seus bens pessoais e o processo de sucessão no Vaticano. Com isso, muitos se perguntam se o Papa deixou herdeiros.

Em seu testamento, divulgado no dia do falecimento, o pontífice reafirmou sua simplicidade: não mencionou bens materiais, focando apenas em orientações sobre seu sepultamento.

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Francisco pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, em um túmulo simples, ao nível do chão, com a inscrição “Franciscus”. As despesas ficariam a cargo de um benfeitor.

Embora o papa, como pessoa física, pudesse possuir bens individuais (como objetos pessoais ou economias), especialistas destacam que Francisco provavelmente não deixou patrimônio significativo.

Membros da Companhia de Jesus, ordem à qual pertencia, professam votos de pobreza, e os recursos vinculados ao papado (imóveis, obras de arte, fundos) pertencem à Igreja, não ao indivíduo.

Sua única parente viva, a irmã María Elena Bergoglio, residente na Argentina, não teve contato presencial com ele desde 2013. O testamento, redigido em 2022, não a menciona, reforçando a ausência de disposições materiais.

Com a morte de Francisco, inicia-se o período de Sé Vacante. O conclave, assembleia de até 120 cardeais com menos de 80 anos, ocorrerá entre 15 e 20 dias após o falecimento, em votação secreta exigindo maioria de dois terços.

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O ritual, regido pela constituição Universi Dominici Gregis (1996), mantém a tradição de isolamento dos eleitores, simbolizada pelo termo latino “cum clavis” (fechado à chave).

O testamento do papa reflete sua devoção e despojamento material. Ele ofereceu seus “sofrimentos pela paz mundial e fraternidade entre os povos”, encerrando com uma mensagem de gratidão aos que rezaram por ele.

Seu túmulo simples, sem ornamentos, reforça a humildade que marcou seu pontificado, no qual priorizou os pobres, o diálogo e a aceitação de bandeiras consideradas como progressistas.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.