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Entenda qual é o significado do anel usado pelo papa e porque ele foi destruído

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O papa Francisco faleceu aos 88 anos.

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Entre as tradições mais emblemáticas do Vaticano, o Anel do Pescador se destaca não apenas pela sua história secular, mas também pelo simbolismo que carrega.

Criado em homenagem a São Pedro, reconhecido como o primeiro papa da Igreja Católica e um simples pescador, o anel tornou-se um poderoso símbolo de autoridade papal.

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Ao longo dos séculos, seu uso e significado se adaptaram às mudanças, mas a prática de destruí-lo após a morte de um papa permanece como um ritual essencial para a proteção da legitimidade da Santa Sé.

Após a morte do Papa Francisco, ocorrida na segunda-feira (21), horas após ter aparecido para os fiéis no domingo de de Páscoa, o anel que ele utilizava em cerimônias oficiais foi desfigurado, respeitando o protocolo vigente há séculos.

Antigamente, tanto o Anel do Pescador quanto a bulla, um pendente utilizado para selar documentos papais, eram destruídos para evitar o uso indevido de selos em nome do pontífice falecido.

Apesar de o selo físico ter sido substituído por carimbos modernos no século XIX, o ato de destruir o anel permaneceu carregado de forte simbolismo. Durante seu pontificado, Francisco se distanciou de algumas práticas tradicionais associadas ao anel.

Embora o utilizasse em ocasiões solenes, no cotidiano preferia um anel de prata simples, legado de sua época como cardeal. O papa Francisco deixou sua marca como o líder religioso que pregava a paz e a igualdade.

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Sua atitude mais descontraída também se refletia no contato com os fiéis: frequentemente optava por apertos de mão e abraços, demonstrando uma preferência por gestos mais pessoais em detrimento do ato formal de beijar o anel, prática que chegou a evitar publicamente, alegando preocupação com a higiene.

Essa abordagem mais próxima e acessível destacou-se como uma marca pessoal de Francisco ao longo dos 12 anos em que liderou a Igreja Católica. Sua decisão de valorizar o encontro direto e humano com as pessoas, mais do que os protocolos rígidos, exemplifica a forma como moldou seu papado, buscando sempre uma conexão genuína com os fiéis.

O fim de seu pontificado marca não apenas a conclusão de um ciclo, mas também a celebração de um estilo pastoral que privilegiou a humildade e a proximidade.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.