A violência doméstica transformou-se em um dos maiores desafios da sociedade brasileira, afetando profundamente milhares de mulheres. Apesar dos avanços nas leis de proteção, ainda há uma realidade alarmante de casos de agressão, controle psicológico e feminicídios que abalam comunidades em todo o país.
Cada nova vítima representa não apenas uma perda individual, mas também o fracasso de uma sociedade em proteger suas cidadãs contra uma ameaça que deveria ser erradicada.
Esse cenário triste e revoltante foi evidenciado pelo caso de Daiene, uma enfermeira de 29 anos que recentemente havia alcançado o sonho de passar no concurso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Após perder a mãe e construir sua vida em Sorocaba, Daiene, determinada e trabalhadora, conquistou um lar e uma moto, frutos de muito esforço e dedicação. No entanto, seus planos foram brutalmente interrompidos quando ela se tornou vítima de feminicídio.
Video (CLIQUE AQUI)
Seu ex-companheiro, Gerson Henrique, com quem havia se relacionado por cerca de dois meses, não aceitou o fim do relacionamento e, em um ato cruel, tirou sua vida. O próprio suspeito ligou para a Polícia Militar e confessou o crime.
Em uma atitude de extrema frieza, Gerson também entrou em contato com uma amiga de Daiene, descrevendo o ato violento sem demonstrar remorso. Daiene foi encontrada morta, e o suspeito foi preso em flagrante. Seu corpo será velado em Boituva, onde moram alguns de seus familiares.
Esse caso não só destaca a urgência de políticas públicas mais efetivas para proteger mulheres, mas também serve de alerta para a seriedade da violência de gênero, uma luta que precisa de engajamento constante de toda a sociedade.