As rodovias brasileiras, embora essenciais para a mobilidade e o transporte, têm sido palco de milhares de acidentes todos os anos. Grande parte dessas ocorrências envolve veículos pesados e profissionais que atuam em serviços essenciais, como ambulâncias e viaturas.
Apesar dos esforços para melhorar a sinalização e segurança, o número de vítimas fatais e feridos continua preocupante revelando o quanto ainda é necessário avançar em prevenção, fiscalização e educação no trânsito.
Na madrugada desta segunda, dia 10 de junho, um desses episódios lamentáveis ocorreu na Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258), entre Itapeva e Itararé, no interior de São Paulo. Uma ambulância da Santa Casa de Itararé colidiu com a traseira de uma carreta carregada de madeira.
A tragédia resultou na morte de uma das enfermeiras da equipe de atendimento móvel, identificada como Vanessa Aparecida Ferreira, de 43 anos. O acidente aconteceu quando ambos os veículos seguiam no mesmo sentido da pista.
A força do impacto causou sérios danos ao veículo de emergência. Vanessa não resistiu aos ferimentos e teve seu corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga. Os outros dois ocupantes da ambulância, o motorista e outra profissional da saúde, foram levados ao pronto-socorro de Itapeva.
Até o momento, o estado de saúde deles não foi oficialmente divulgado, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O condutor da carreta saiu ileso e assinou um termo formal de recusa de atendimento.
A concessionária responsável pela rodovia prestou os primeiros socorros e controlou o tráfego, que ficou interditado por algumas horas, gerando um congestionamento de aproximadamente quatro quilômetros.
Em nota oficial nas redes sociais, a Santa Casa de Itararé lamentou profundamente o ocorrido, destacando o compromisso da instituição com o apoio às famílias das vítimas e a colaboração nas investigações.
