Um tiroteio chocante transformou o Aeroporto Internacional de Guarulhos em um cenário de medo e pânico. Passageiros e funcionários viveram momentos de terror quando o empresário Vinicius Gritzbach, envolvido em delações contra o PCC, foi executado a tiros no local.
A cena foi marcada por correria e tensão, impactando profundamente quem estava no aeroporto e deixando muitos temerosos diante da violência inesperada. Gritzbach, que vinha sendo ameaçado de morte por integrantes do PCC, era uma peça central em investigações sobre lavagem de dinheiro da organização criminosa.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo, ele teria detalhado esquemas complexos de movimentação financeira do grupo, incluindo operações com criptomoedas. Em retaliação, membros da facção supostamente armaram ataques para silenciá-lo.
O empresário já havia sofrido um atentado no Natal passado, quando um disparo foi feito contra sua residência em São Paulo, mas ele saiu ileso. Além de sua relação com o PCC, Gritzbach havia apontado figuras influentes, incluindo supostos empresários que participaram de atividades ilícitas. Veja reportagem:
A execução no aeroporto, considerada um ataque orquestrado, eleva a tensão e expõe o alcance da influência da facção criminosa, que tem agido até mesmo em áreas públicas e movimentadas, como um dos maiores aeroportos do país.
A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso e mobilizou equipes para garantir a segurança nas imediações do aeroporto. Autoridades tentam reunir evidências e apurar se o ataque teve envolvimento direto com as informações divulgadas por Gritzbach em suas delações.
O episódio alarmante deixa um alerta para a população e para as autoridades sobre a necessidade de estratégias mais robustas para combater a atuação de facções criminosas no país.
