Esporte

Em dia de sorteio da Libertadores e da Sulamericana, Conmebol se compromete e enfrentar racismo

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Entidade admite que medidas até aqui são insuficientes.

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Nas últimas semanas, o assunto racismo voltou a ser discutido com ênfase no futebol nacional. O motivo disso, lamentavelmente, foi uma agressão sofrida por um jovem atleta durante jogo da Libertadores Sub-2o.

Luighi, atleta do Palmeiras, foi alvo de ataques racistas durante jogo contra o Cerro Porteño, no Paraguai. O adolescente, de apenas 18 anos, chorou durante entrevista pós-jogo e gerou enorme revolta entre brasileiros.

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Os clubes brasileiros da primeira divisão se manifestaram em repúdio ao racismo e prometeram agir de forma unida para pressionar a Conmebol. Em resposta, nesta segunda-feira, durante sorteio de grupos da Libertadores e da Sulamericana, ambos torneios continentais, a entidade se manifestou.

Em discurso que vem sendo criticado no Brasil pela falta de clareza, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez, prometeu “vigor” no combate ao racismo. Ao mesmo tempo, fez um mea culpa sobre os episódios no futebol, afirmando que racismo é um problema estrutural da sociedade.

Gostaria eu também de abordar uma questão que nos desafia. O racismo é um flagelo que não tem origem no futebol, na sociedade. Mas afeta o futebol“, disse Dominguez.

“Precisamos entender que o racismo esta enraizado na sociedade e o futebol luta com o que está a seu alcance. Decidimos convocar autoridades de governo de todos os países membros que permita responder de forma simultânea a qualquer forma de discriminação e violência”, afirmou na sequência.

No Brasil, o discurso dividiu opiniões. Em parte, há a crítica pelo tema ter sido tratado em português e não em espanhol, quando os casos de racismo são majoritariamente registrados em países de língua espanhola, como Argentina e Paraguai.

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Outra principal crítica é a falta de clareza sobre quais medidas serão aplicadas para intensificar o combate ao racismo. A Conmebol se apoia no fato de que cada país tem sua própria legislação para agir de forma branda diante de casos escandalosos.

Sobre o Autor

Roberta R

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