A relação entre marcas e influenciadores pode ser lucrativa para ambos os lados, mas, em algumas situações, demonstra uma insensibilidade chocante. Recentemente, um caso gerou revolta nas redes sociais: a influenciadora Brooklyn Larsen, que perdeu seu bebê recém-nascido, foi pressionada por uma empresa a devolver um berço recebido como parte de uma parceria publicitária.
O pedido aconteceu ainda durante o luto da família, desencadeando uma onda de críticas contra a marca. A Happiest Baby, empresa norte-americana especializada em produtos para bebês, havia enviado um berço avaliado em aproximadamente R$ 9.750 para Brooklyn como parte de um contrato de publicidade.
No entanto, com a perda prematura do filho, Rocky, em novembro do ano passado, a influenciadora não pôde cumprir sua parte na divulgação do produto. Foi então que a marca solicitou a devolução do item, sem demonstrar empatia pela dor da família.
A irmã de Brooklyn, Kenna Bangerter, expôs o caso nas redes sociais, expressando indignação. Segundo ela, a marca enviou um e-mail questionando a ausência da publicidade e exigindo a devolução do berço, mesmo sabendo da tragédia. O caso rapidamente viralizou, e a Happiest Baby foi duramente criticada pela frieza com que lidou com a situação.
https://www.instagram.com/p/DC8BaiIN8Ub/
Diante da repercussão negativa, a empresa tentou se justificar afirmando que a solicitação teria sido uma tentativa de “aliviar um gatilho emocional”, não uma cobrança de contrato.
Apesar disso, muitos internautas apontaram que caberia à influenciadora decidir quando e se devolveria o berço, sem qualquer tipo de pressão. Ainda lidando com a dor da perda, Brooklyn e seu marido compartilharam recentemente desabafos sobre o luto e a saudade do filho.
https://www.instagram.com/p/DFRba1WpuvN/
Enquanto isso, a polêmica segue repercutindo, servindo como alerta para a necessidade de mais humanidade e sensibilidade nas relações comerciais entre marcas e influenciadores.
