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Dois homens morreram após confundirem raizada com veneno, um terceiro segue internado

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O caso está sob invetigação.

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Em regiões rurais, onde o trabalho no campo é intensivo e os recursos muitas vezes limitados, acidentes domésticos envolvendo substâncias químicas infelizmente ainda são uma realidade.

A convivência próxima com produtos agrícolas, como defensivos e fertilizantes, exige um cuidado redobrado quanto ao armazenamento e à rotulagem, para evitar confusões que podem ser fatais.

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Esse risco se intensifica quando bebidas e substâncias tóxicas compartilham recipientes semelhantes ou são armazenadas em locais de uso comum.

Durante o último fim de semana, uma tragédia atingiu o município de Belém de São Francisco, que está situado na região do Sertão do estado de Pernambuco, onde dois homens perderam a vida após consumirem acidentalmente uma substância venenosa.

O incidente aconteceu em um rancho onde os trabalhadores haviam acabado de chegar para iniciar atividades em uma plantação de cebola. No local, os três homens encontraram um líquido que acreditaram ser “raizada”, uma bebida alcoólica artesanal popular na região.

Ao ingerirem o conteúdo, todos passaram mal quase imediatamente. Apesar da tentativa de buscar socorro no Hospital Municipal de Abaré, apenas um deles conseguiu sobreviver.

Os outros dois, identificados como Cid e Gerson, não resistiram e morreram antes de receber atendimento médico adequado. O sobrevivente permanece internado sob observação, sendo a única fonte de informações sobre o ocorrido.

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Ainda não há detalhes sobre o tipo de substância ingerida, tampouco se ela estava corretamente identificada ou armazenada de forma segura. As autoridades devem investigar o caso para entender como o engano foi possível e se houve negligência na manipulação ou no armazenamento do produto tóxico.

Casos como este revelam a necessidade urgente de campanhas educativas voltadas às comunidades rurais, com foco em segurança no manuseio de substâncias químicas.

Etiquetagem clara, recipientes exclusivos para produtos perigosos e informações acessíveis sobre riscos podem ser medidas essenciais para evitar novas fatalidades.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.