O conflito armado dentro do território do Sudão, país ao norte da África, segue a todo vapor e já matou, segundo dados oficiais do governo, mais de 400 pessoas. Agora, um novo risco força outros países à olharem para o drama do país.
Neste mês de abril, o governo do país iniciou uma ofensiva contra o grupo paramilitar auto-intitulado Forças de Apoio Rápido. Formado a partir de milícias, o grupo disputa pelo poder no país.
Ao longo dos últimos dias, diversos países começaram operações para remoção de seus cidadãos do território do país. No entanto, um outro ponto tem despertado temor em todo o mundo.
Nesta quarta-feira (26/04), a OMS confirmou que um laboratório de pesquisas do país, localizado na Capital do Sudão, foi invadido por forças militares.
O laboratório é um centro de pesquisa e possui patógenos de grande periculosidade.
O risco, com a invasão de forças militares, é de que esse material biológico seja danificado ou usado de forma criminosa. Caso isso aconteça, a produção de novas epidemias, ou pandemias, não seria impossível.
“Esta é a principal preocupação: não há acessibilidade para os técnicos de laboratório irem ao laboratório e conterem com segurança o material biológico e as substâncias disponíveis”, declarou um representante da ONU.
A situação do país é dramática e instituições internacionais também acreditam que a contagem de mortos esteja subnotificada, o que significa que o número de mortos pode ser muito maior.