Após cerca de um ano da morte de Genivaldo de Jesus Santos, no município de Umbaúba, Sergipe, uma mudança relevante foi anunciada pela Polícia Rodoviária Federal, através do Diretor do órgão.
Genivaldo foi morto durante uma ação truculenta de agentes da PRF. O homem, que sofria de transtornos mentais, foi brutalmente rendido, agredido e depois colocado na viatura, que foi transformada em uma espécie de “câmara de gás”.
A ação dos agentes naquela ocasião foi filmada por testemunhas e as imagens geraram revolta pelo país. O caso foi denunciado e agora é aguardada data para o julgamento dos policiais envolvidos.
Na última quinta-feira (25/05), pela primeira vez, o órgão reconheceu a responsabilidade na morte do homem. O Diretor da PRF, Antônio Fernando Oliveira, falou publicamente e pediu desculpas à família de Genivaldo.
O diretor defendeu que o episódio “não condiz com o histórico tradicional da PRF”, mas reconheceu que se tratam de eventos “traumáticos”. Ainda em seu pronunciamento, o diretor aproveitou para se dirigir a família da vítima.
“Quero aproveitar a oportunidade para uma fala institucional que, não tenho conhecimento se já foi feita e acho necessária, que é um pedido de desculpa formal à família do vitimado“, disse.
Na mesma ocasião, Antônio falou sobre a adoção das chamadas “bodycams”, que são câmeras acopladas no uniforme dos policiais. O recurso já é bastante usado fora do país e, no Brasil, foi implantado em São Paulo por parte do contingente da PM.