Na última semana, o caso de Juliana Marins comoveu o Brasil. A jovem carioca, experiente em trilhas, sofreu uma queda fatal no Monte Rinjani, na Indonésia, após escorregar em um dos pontos mais íngremes da trilha.
Seu corpo foi localizado dias depois, em meio a rochas, após uma intensa operação de resgate. O episódio trouxe à tona os riscos muitas vezes subestimados de trilhas internacionalmente conhecidas por sua beleza e desafio.
Agora, poucos dias após esse acidente marcante, mais um episódio reforça os perigos dessa mesma região. Um turista da Malásia, que não teve o nome divulgado, sofreu uma queda enquanto percorria o mesmo Monte Rinjani, em Lombok.
Felizmente, desta vez o desfecho foi menos drástico: o andarilho foi resgatado com ferimentos, mas passa bem, segundo informou a administração do parque. A recorrência de acidentes no local levanta preocupações sobre a estrutura, sinalização e preparo físico exigido para enfrentar os caminhos sinuosos da trilha.
O Monte Rinjani, além de ser o segundo ponto mais alto da Indonésia, atrai aventureiros de todo o mundo. No entanto, nem todos os visitantes têm total consciência das dificuldades que o percurso pode impor especialmente em trechos onde o solo é instável e a altitude reduz a visibilidade e o fôlego.
Segundo as autoridades locais, o turista malaio recebeu atendimento imediato e sua recuperação segue de forma positiva. Ainda assim, guias e especialistas locais têm reiterado a necessidade de maior cautela, preparação adequada e, sobretudo, respeito às condições naturais da trilha.
O Monte Rinjani permanece como destino fascinante e simbólico para os amantes da natureza, mas a recente sequência de acidentes sugere que a beleza do local deve ser acompanhada de prudência redobrada. Afinal, o que encanta os olhos pode, se mal interpretado, se transformar em uma armadilha silenciosa.
