Dias depois do polêmico caso de trabalho análogo a escravidão, em Bento Gonçalves (RS), um novo caso de direitos trabalhistas chamou a atenção nas redes sociais. Tudo começou com o desabafo de uma diarista.
Identificada como Marcelle Oliveira, de 34 anos, ela usou as redes sociais para falar sobre a decisão de ter deixado uma faxina ao saber de uma determinação da contratante. Marcelle havia trabalhado até a hora do almoço, quando decidiu deixar o trabalho.
“Estou indo pra minha casa. Larguei a faxina pra lá! Não poder esquentar meu almoço? que isso, gente? diarista ou faxineira é ser humano igual a vocês. Não adianta ser doutor e não ter educação e respeito pelos outros“, desabafou nas redes.
Marcelle usa as redes sociais para divulgar seu trabalho, tanto com faxina quanto como confeiteira. Diante da repercussão, ela ainda desabafou mais sobre o assunto e falou sobre o tratamento que muitas vezes recebe.
Pelas redes sociais, ela chamou a atenção para o tratamento que as vezes recebe e citou também profissionais que trabalham com atendimento ao público. Marcelle lamentou que muitas pessoas não os tratam com respeito.
O caso repercutiu nas redes sociais e gerou bastante revolta. Na semana passada, um outro caso também chamou a atenção quando um entregador revelou ter sido atingido por um cliente, revoltado com a demora na entrega de um açaí.
Os casos levantam debates sobre respeitos e reconhecimento à trabalhos vistos como subalternos na sociedade.