Na terça-feira (3), durante uma operação, a Polícia Civil deteve 10 palmeirenses suspeitos de envolvimento em uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Ainda estão sendo cumpridos outros três mandados de detenção temporária contra membros da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras.
Em uma emboscada ocorrida em 27 de outubro, um membro da Máfia Azul faleceu e outros 17 torcedores do Cruzeiro sofreram ferimentos. Ao todo, a Justiça determinou as detenções temporárias de 20 palmeirenses apontados pelas autoridades policiais como envolvidos no incidente. Dois dos acusados já se encontravam encarcerados. Com os 10 detidos nesta terça-feira, ainda há 8 indivíduos em busca de um paradeiro.
A operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP) envolve 66 policiais e 25 veículos da Polícia Civil. Além disso, 25 mandados de busca e apreensão são executados em seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo.
A operação abrange as seguintes cidades: São Paulo, capital, Bragança Paulista, Osasco, Carapicuíba e Santana do Parnaíba. O inquérito policial que apura a emboscada que os cruzeirenses sofreram na rodovia Fernão Dias, no final de outubro, em Mairiporã, está em andamento.
Os palmeirenses empregaram resíduos de madeira, pedras, barras de aço e rojões. Segundo a Polícia Civil, a Mancha pretendia se vingar da Máfia devido a um embate que perdeu em 2022 em Minas Gerais.
O DHPP examinou vídeos da emboscada, feitos pelos próprios torcedores do Palmeiras e divulgados nas redes sociais, e reconheceu pelo menos 18 integrantes da Mancha como responsáveis pelo ataque.