Muitos fiéis, ao imaginar o estilo de vida do Papa Francisco, podem ter visualizado um ambiente de luxo e grandiosidade, digno de sua posição. Porém, a revelação sobre o quarto em que o pontífice viveu na Casa Santa Marta deixou todos surpresos.
O local, que deveria refletir a pompa de seu cargo, era, na verdade, um símbolo de austeridade e humildade. O quarto 201, com uma cama de solteiro simples, um crucifixo na parede e uma luminária modesta, contrastava profundamente com as expectativas tradicionais de pompa papal.
Um detalhe que, para muitos, foi um choque: o Papa Francisco preferia seu chimarrão argentino em vez dos luxos habituais, tornando seu espaço mais um reflexo de sua filosofia de vida do que um simples ambiente para descansar.
Durante seus 12 anos à frente da Igreja Católica, Francisco optou por viver de maneira diferente de seus predecessores. Ele abandonou o tradicional e imponente Palácio Apostólico para residir na Casa Santa Marta, em um ambiente que se distanciava da ostentação.
Esta decisão foi um marco, demonstrando seu desejo de viver mais próximo das pessoas, sem a barreira de luxo que muitas vezes separa líderes espirituais de seus seguidores. A simplicidade do seu quarto era apenas uma das muitas escolhas que ilustravam seu compromisso com a humildade, algo que se refletia em todos os aspectos de sua rotina diária.
Além de uma decoração simples, o Papa tinha uma rotina austera: acordava cedo, rezava, celebrava a missa matinal e tomava um café da manhã simples, com iogurte desnatado e café.
O ambiente não tinha nenhuma decoração extravagante, e o próprio Papa compartilhava refeições com padres e trabalhadores do Vaticano, mantendo-se sempre conectado com a realidade das pessoas comuns.
Essa postura de viver de maneira simples se manteve até o fim de sua vida, quando ele pediu por um velório sem grandes cerimônias ou adornos, refletindo sua visão de uma Igreja mais inclusiva e próxima da realidade do povo.