A morte brutal de Maria Gabriela Nunes, de apenas 14 anos, abalou profundamente sua família, amigos e toda a comunidade de Itajaí, em Santa Catarina. Conhecida por sua alegria e dedicação aos estudos, a adolescente deixou um vazio imensurável entre aqueles que a amavam.
A escola onde estudava lamentou a tragédia, ressaltando que ela era uma aluna ativa e querida pelos colegas. A notícia de sua morte, após desaparecer ao sair com o namorado, gerou uma onda de comoção e indignação.
O principal suspeito do crime é o namorado da jovem, que foi preso temporariamente pela Polícia Civil. De acordo com revelação feita pelo delegado Roney Péricles, o suspeito negou ser o responsável pelo feminicídio.
Entretanto, ele não escondeu atitudes passadas e confessou ter sido agressivo com a vítima em outras ocasiões, alegando sofrer de “ciúmes exacerbado”. A relação entre os dois tinha uma diferença de idade de nove anos, o que levanta questionamentos sobre o nível de controle e manipulação no relacionamento.
Maria Gabriela desapareceu no dia 12 de fevereiro, e dois dias depois, seu corpo foi encontrado às margens de um rio em Navegantes, com sinais de violência. Após a descoberta do corpo e o início das investigações, o suspeito fugiu, escondendo-se na mata por algum tempo antes de ser localizado e preso.
A tragédia expõe mais uma vez os perigos dos relacionamentos abusivos e a necessidade de conscientização sobre o feminicídio, que continua tirando a vida de mulheres, muitas vezes antes mesmo da vida adulta.
O caso de Maria Gabriela reforça a urgência de discutir o impacto da violência de gênero e a importância de identificar sinais de relacionamentos tóxicos antes que seja tarde demais. Infelizmente é mais um caso que aumentaram as estatísticas de crimes violentos no Brasil.