O delegado a frente do caso ocorrido em um hospital do Rio de Janeiro, na madrugada do último domingo (16/07), falou sobre o caso e deu mais detalhes sobre a dinâmica dos fatos.
Como já foi esclarecido, um homem e uma mulher entraram na unidade, se revoltaram com a demora no atendimento e passaram a quebrar a unidade hospitalar, atacando inclusive a médica plantonista.
O delegado Geovan Omena não escondeu ter ficado surpreso com a violência imposta pelo homem. Além de agredir a médica, o homem teria promovido quebra-quebra na unidade com a filha.
Omena explica que a situação toda foi desproporcional, já que não se tratava sequer de uma situação de verdadeira emergência. “No caso ele tinha um corte no dedo. Um band-aid resolvia o caso dele a noite toda“, afirmou.
O delegado ainda pontuou que a interpretação dos fatos talvez fosse diferente caso se tratasse de um caso grave cujo atendimento estivesse demorando, mas não foi esse o caso.
“Quando tem um caso de vida ou morte, a gente até entende a pessoa ficar desesperada pelo atendimento. Nada justifica a agressão“, afirmou. Pai e filha foram presos em flagrante.
Segundo as informações do caso, as agressões contra a médica só foram interrompidas com a chegada da polícia. A médica ainda teria sido ameaçada de morte, na frente dos policiais, quando os agressores descobriram que seriam presos.
Graças ao quebra-quebra promovido pela dupla, uma idosa teve o óbito confirmado após sofrer um infarto e não ter sido atendida.