Uma mulher de 37 anos enfrentou uma angustiante provação quando supostamente foi enterrada viva e permaneceu confinada em um caixão por aproximadamente dez longos dias, dentro de um cemitério na região de Riachão das Neves, Bahia.
Embora o incidente tenha ocorrido em meados de 2018, seu impacto reverbera mais recentemente. Na web, internautas recuperaram o caso e as discussões acabaram viralizando.
Identificada como Rosângela Almeida dos Santos, a mulher teve seu túmulo indevidamente violado por familiares logo após vizinhos do cemitério terem relatado audíveis gritos emergindo do local.
A investigação posterior concluiu que o sepultamento equivocado foi resultado de um erro médico. Após a abertura do caixão, de acordo com a família, foi constatado que o corpo de Rosângela estava disposto em uma posição contrastante com a inicial de seu enterro.
Sinais de ferimentos adornavam sua testa e mãos, sugerindo uma tentativa desesperada de escapar do confinamento. Até os pedaços de algodão que haviam sido inseridos em suas narinas e ouvidos haviam sido expelidos.
Imediatamente após o incidente, seus entes queridos a transportaram para uma unidade de saúde, onde, tristemente, seu falecimento foi reconfirmado.
“Depois de ouvir sete pessoas e realizar algumas diligências, concluímos que Rosângela Almeida dos Santos foi enterrada morta e a situação foi gerada pelo abalo emocional da mãe da falecida”, declarou Arnaldo Monte.
Monte foi o delegado a frente do caso, titular da jurisdição de Riachão das Neves. Na época, a polícia chegou a colher depoimentos de funcionários da funerária, familiares e outras testemunhas.