Em julho do ano passado, o modelo Bruno Krupp foi acusado de homicídio após atropelar um adolescente no Rio de Janeiro. Após as investigações iniciais da polícia civil, ele chegou a ser preso e recentemente foi solto por decisão da Justiça.
Apesar de estar desfrutando de liberdade atualmente, Bruno ainda responde ao processo pela morte de João Gabriel Cardim Guimarães. O modelo foi indiciado por homicídio com dolo eventual.
Nesta modalidade, entende-se que o infrator assumiu risco de causar morte, embora não tenha tido intenção de causar morte. Existe ainda o homicídio doloso, quando há clara intenção de matar; e o homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Cada uma das terminologias leva a um tipo de condenação, sendo o homicídio culposo com a menor máxima penal existente. Por isso, nesta semana a defesa de Krupp entrou na Justiça com pedido para que o modelo passe a responder por homicídio culposo.
No pedido, a defesa do modelo alega que Krupp não havia bebido ou usado drogas e que João, a vítima, atravessou a rua com o sinal aberto. O pedido consta nas alegações finais da defesa, encaminhados à Justiça, que agora deve decidir se o modelo vai à Júri Popular.
“O acidente colocou a vida do próprio Bruno em risco, circunstâncias incompatíveis com o dolo eventual”, alega a defesa do modelo. A Justiça ainda não se manifestou sobre a decisão.
Bruno, segundo a polícia, corria em alta velocidade. Além disso, na época das investigações, testemunhas alegaram à polícia que o modelo era conhecido por correr de moto na região.