Deborah Secco conversou com Leo Dias e abriu o coração sobre um acontecimento que traumatizou sua família e causou feridas que duram até hoje: a morte de sua irmã mais velha, quando ainda era criança.
A atriz lembrou que a irmã sofria com alguns problemas de saúde e precisou de cirurgia. Mesmo o procedimento sendo “super simples”, como descreveu a atriz, acabou gerando complicações que custaram a vida de Ana Luísa.
A menina faleceu quando ainda tinha 4 anos, enquanto Deborah Secco tinha apenas dois anos. Durante a conversa, a atriz refletiu sobre o quanto a morte da irmã acabou afetando toda a sua familia.
“Ela teve um choque anafilático com o pré-anestésico. O médico não quis fazer a traqueostomia pra ela não ficar feia, aí tentou entubar ela. E aí demorou muito tempo e ela acabou ficando ‘cerebrada’, aí viveu um ano e pouco vegetando e faleceu dormindo”, revelou Déborah.
Ainda na conversa, Deborah exaltou a presença da mãe em sua vida e a força de dona Silvia Regina. A atriz reconheceu que só conseguiu se tornar artista porque pode contar com o apoio e cuidados da mãe.
“A minha mãe é uma mãe muito maravilhosa, uma mãe que dedicou a vida para os filhos”, contou. A atriz ainda refletiu sobre como o trauma marcou a família e compartilhou o que interpretou sobre a maneira como sua mãe criou os filhos depois do trauma.
Deborah cona que a mãe acabou criando uma “urgência pela vida” após perder a filha e transmitiu esse sentimento aos filhos. A atriz lembrou que a mãe raramente dizia não a algo que ela pedia, apenas quando era algo que poderia ser perigoso ou prejudicial.
“A gente vive como se a gente fosse eterno, mas a gente não é. E eu cresci com esse peso de uma irmã morta, né?”, refletiu. Deborah ainda falou sobre a sensação de ter sido uma “substituição” da irmã para os pais.