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Criminosos confundem grupo de evangélicos com milicianos e caso tem desfecho trágico

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O caso está sob investigação das autoridades competentes.

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Atos de violência em contextos religiosos, especialmente durante eventos voltados à paz e espiritualidade, revelam a fragilidade da segurança pública em algumas regiões urbanas marcadas por conflitos armados e disputas territoriais.

A Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, é uma dessas áreas onde comunidades convivem frequentemente com a presença de facções criminosas e a insegurança generalizada.

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No último sábado, um retiro espiritual de um grupo evangélico se transformou em cenário de terror em Belford Roxo. Durante a realização do evento, no qual participavam crianças, adolescentes e idosos, um grupo de jovens armados abriu fogo contra os presentes.

Sebastiana Luiz da Silva, de 57 anos, foi atingida por disparos e faleceu no domingo no Hospital Municipal de Belford Roxo. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Relatos de testemunhas indicam versões divergentes sobre a motivação do ataque. Uma hipótese sugere que os participantes do retiro foram confundidos com milicianos devido à forma como estavam vestidos, embora não haja informações precisas sobre trajes ou símbolos que poderiam ter causado tal confusão.

Outra possibilidade levantada é a de que um confronto entre traficantes rivais ocorria nas proximidades, e o grupo religioso acabou ficando preso no fogo cruzado, especialmente em uma região conhecida como Travessa do Caranguejo.

Parentes da vítima relataram nas redes sociais que Sebastiana e seu marido estavam chegando de carro ao local quando ouviram os tiros. Tentaram se abrigar, mas ela acabou atingida por dois disparos nas costas.

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Ainda segundo o viúvo, após o ataque, os adolescentes que efetuaram os disparos chegaram a levantar Sebastiana, pegaram seu celular e se desculparam antes de fugir, atitude que acentua a perplexidade sobre o comportamento dos autores.

O enterro de Sebastiana foi realizado nesta segunda-feira, no Memorial do Rio, em Cordovil, sob forte comoção da família e da comunidade religiosa. A vítima integrava a Segunda Igreja Batista em Parque Fluminense e era descrita como uma mulher dedicada à fé.

O caso reforça a urgência de medidas mais eficazes de segurança em áreas dominadas por violência, além de uma investigação rigorosa para responsabilizar os envolvidos.

Episódios como esse não apenas chocam, mas também expõem a vulnerabilidade de cidadãos que, mesmo em atos de fé, se tornam alvos da brutalidade urbana.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.