Cuidar de uma criança pequena exige atenção constante e olhos sempre atentos. Na primeira infância, a curiosidade e a inocência andam de mãos dadas com o risco, principalmente em ambientes com áreas abertas e naturais.
A dor vivida por uma família do interior de Santa Catarina nesta segunda, dia 30 de junho reforça essa dura realidade e comoveu toda a comunidade de Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí.
Maitê Ferreira, uma menina de apenas 1 ano e 9 meses, foi dada como desaparecida na manhã do mesmo dia. Assim que notaram seu sumiço misterioso, familiares e vizinhos mobilizaram-se rapidamente para procurá-la pelos arredores da casa, localizada na comunidade rural de Braço Esquerdo.
A Polícia Militar foi acionada e se juntou às buscas, que duraram horas e mantiveram todos em estado de alerta e esperança. Infelizmente, por volta das 15h, o desfecho foi diferente do esperado. A pequena Maitê foi encontrada já sem vida, dentro de um açude próximo à residência da família.
A confirmação foi feita ali mesmo, por pessoas próximas. A área foi imediatamente isolada pelas autoridades, e a Polícia Científica foi chamada para realizar a perícia no local. O corpo foi recolhido para exames que devem esclarecer a causa da morte.
Ainda sem laudo oficial, os detalhes do que aconteceu com Maitê permanecem sob investigação. Mas o caso levanta um alerta necessário sobre os perigos domésticos em zonas rurais, onde lagos, poços e açudes, muitas vezes não cercados, fazem parte da paisagem cotidiana.
O episódio abalou a pequena comunidade, que se uniu em apoio à família. Enquanto a dor se faz presente, também cresce o chamado para que casas próximas à natureza adotem medidas preventivas simples, mas eficazes, para evitar novos episódios que possam tirar de forma tão precoce a presença de uma criança que ainda tinha o mundo inteiro à frente.