Casos de afogamento infantil continuam sendo uma das principais causas de morte acidental entre crianças pequenas, especialmente em ambientes rurais, onde açudes e rios são comuns e frequentemente acessíveis.
A tragédia teve como cenário o município de Novo Horizonte, localizado na região oeste do estado de Santa Catarina e reacendeu o alerta sobre os perigos dessas áreas quando uma menina de apenas dois anos perdeu a vida após cair em um açude localizado na linha Amazonas, zona interiorana do município.
A ocorrência mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar por volta das 14h45, após a vítima ser levada às pressas até o posto da Polícia Militar Rodoviária de São Lourenço do Oeste, cidade a cerca de 12 quilômetros do local do afogamento.
Ao chegarem, os socorristas constataram um quadro gravíssimo de afogamento grau 6, caracterizado pela parada cardiorrespiratória. Foram imediatamente iniciadas manobras específicas de reanimação cardiopulmonar, compatíveis com a idade da criança.
Apesar da tentativa intensa de reverter a situação durante o deslocamento até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Lourenço do Oeste, a menina chegou ao local sem sinais de melhora, sendo entregue à equipe médica sem alterações no estado clínico.
As esperanças de salvar a vida da criança se esvaíram diante da gravidade do quadro e do tempo de submersão, que os pais não souberam informar com precisão.
Conforme relatado pelas autoridades, a família participava de um evento social no momento do acidente, o que pode ter contribuído para a falta de vigilância momentânea. A Polícia Civil está encarregada da investigação para apurar as circunstâncias da tragédia e esclarecer os detalhes do ocorrido.
A fatalidade ressalta a importância de redobrar a atenção com crianças em locais próximos a corpos d’água, especialmente durante reuniões familiares em áreas abertas. Medidas simples, como barreiras físicas e vigilância constante, podem ser decisivas para evitar perdas irreparáveis como essa.