A morte da corredora Danielle Oliveira, na manhã do último sábado (15/02), continua gerando enorme comoção. A mulher, que tinha 41 anos, estava treinando no momento em que foi atropelada.
O caso aconteceu na MS-010, em Campo Grande (MS), quando Danielle treinava e foi surpreendida por um motorista bêbado. Identificado como João Vitor Fonseca Vilela, de 22 anos, o homem fazia zigue-zagues na pista e tentava uma ultrapassagem quando atingiu a vítima, segundo testemunhas.
João é estudante de medicina e foi preso em flagrante. De acordo com a polícia, foram encontradas latinhas de cerveja no interior do carro. Além de Danielle, uma amiga dela também foi atropelada enquanto corria com a vítima.
Danielle tinha uma relação muito profunda com a corrida, esporte que escolheu como suporte para superar a morte precoce de uma das filhas, que faleceu com apenas 4 anos de idade, vítima de um câncer renal.
Nas redes sociais, Danielle compartilhava registros de corridas e também reflexões sobre a prática do esporte. “Depois da dor, vem a coragem, me reconstruindo…”, escreveu em um dos registros.
“É ela! Minha Geovanna. Motivo pelo qual comecei a correr. Eu tenho muitas saudades e sei que ela está de algum lugar, muito orgulhosa, em como enfrentei a partida dela”, afirmou em outro registro.
Danielle chegou a falar sobre a morte da filha, em 2023, durante uma reportagem de Dia das Mães do g1. Geovanna faleceu cerca de 9 meses depois de descobrir um tumor renal. Ela chegou a tentar tratamento, mas não foi suficiente.
Na reportagem especial, Danielle contou que a primeira prova, após a morte da filha, foi um dos momentos mais difíceis. No entanto, depois acabou se inscrevendo em outras provas e sua relação com o esporte cresceu.
