Em uma era digital, um vídeo gravado em segundos pode desencadear uma repercussão inimaginável, expondo pessoas e criando debates polarizados. Foi exatamente o que aconteceu com Eluciana Iris Almeida Cardoso, a mulher que filmou a passageira Jeniffer Castro em um avião da Gol, após ela se recusar a ceder um assento para uma criança.
A gravação, publicada pela filha de Eluciana, gerou grande repercussão, levantando questionamentos sobre limites da exposição pública e o impacto das redes sociais. Eluciana, de 54 anos, mora em Belo Horizonte, é advogada, nutricionista e produtora cultural.
Apesar de ter registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sua atuação profissional é voltada principalmente à nutrição e bem-estar, temas recorrentes em suas redes sociais. Na política, ela disputou cargos como vereadora e deputada estadual, mas não obteve sucesso nas urnas. Atualmente, está filiada ao partido Podemos.
A gravação, que mostra Eluciana criticando Jeniffer por “falta de empatia”, viralizou rapidamente. No entanto, a mãe da criança envolvida não aparece no vídeo, mas teria, segundo relatos, também participado das discussões.
A repercussão trouxe à tona episódios polêmicos da vida pública de Eluciana, como uma denúncia de falsificação de documentos em sua campanha eleitoral de 2018, da qual foi absolvida em 2022.
O caso também reacendeu debates sobre ética e responsabilidade no uso das redes sociais, especialmente quando envolve a exposição de terceiros. Além disso, questiona o impacto emocional causado tanto nas pessoas expostas quanto em quem realiza a postagem, num mundo onde cada ato está à mercê do julgamento instantâneo da internet.