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Confissão de enfermeira gera revolta em familiares de motociclista que não resistiu após grave acidente no RS: “Justiça”

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Os familiares estão revoltados após a enfermeira ter feito uma confissão.

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A família de Karine Louise Friedrich, de 43 anos, conhecida carinhosamente como Kaka, aguarda a liberação do corpo da motociclista, que morreu em um acidente na madrugada de sexta-feira, dia 18 de abril, em Estância Velha, no Rio Grande do Sul, próximo ao limite com Ivoti.

Enquanto se prepara para o velório, o grupo cobra apuração rigorosa do caso, desconfiado da versão apresentada por uma enfermeira que assumiu a direção do carro envolvido na colisão. Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou que o condutor do veículo era um médico de 48 anos, natural de Porto Alegre e residente em Lindolfo Collor.

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De acordo com o boletim, ele se recusou a realizar o teste do bafômetro. Horas depois, porém, uma enfermeira, companheira do médico e funcionária do Hospital Getúlio Vargas, assumiu à imprensa que era ela quem dirigia no momento do acidente.

A mudança na narrativa gerou desconfiança na família de Karine. Graziela Sauer Branco, prima da vítima e jornalista, relatou ao portal ABCmais que a mãe e a irmã de Kaka não acreditam na declaração da enfermeira.

“Como a PRF emitiu um comunicado afirmando que o motorista era o médico, que se negou ao bafômetro, e agora a delegacia aceita que a mulher assuma a culpa? Que tipo de justiça é essa?”, questionou. A família já contratou uma advogada para ingressar com ação criminal e indenizatória.

Karine, que trabalhava como motociclista, era conhecida por sua personalidade vibrante e laços estreitos com a família. O acidente ocorreu em um trecho da rodovia próximo à antiga boate Kilômetro, área de intenso fluxo de veículos.

O choque entre o carro e a moto aconteceu por volta das 2h30 da madrugada. Testemunhas relataram que o veículo atingiu a motocicleta em alta velocidade, projetando Kaka para longe. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) confirmou o óbito no local. Além da PRF, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Estância Velha.

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Enquanto aguardam a conclusão do laudo pericial e a liberação do corpo para o funeral, a família reforça a demanda por transparência. “Não vamos descansar até que todas as inconsistências sejam resolvidas. Kaka merece justiça”, afirmou Graziela.

O caso reacende debates sobre a fiscalização em rodovias e a apuração de responsabilidades em acidentes graves. Autoridades ainda não se pronunciaram sobre a contradição nas versões, mas a PRF garantiu que todos os envolvidos serão ouvidos e que as evidências técnicas, como perícia veicular e registros de câmeras, serão analisadas minuciosamente.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.