De forma recente, aconteceu a confirmação da morte da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos de idade, que passou quatro dias presa em um penhasco em um vulcão na Indonésia. Sua partida gerou uma onda de comoção nas redes sociais.
Internautas e perfis de grande alcance estão acusando as autoridades indonésias de terem agido de forma negligente e terem demorado demais para iniciar as operações de resgate.
A principal crítica é que o resgate apenas começou quarenta e oito horas depois do acidente, que aconteceu neste sábado, dia 21 de junho, apenas depois da forte pressão diplomática do governo brasileiro.
O perfil ‘Africanize’, presente na plataforma X, publicou um longo desabafo que resumiu a indignação que muitas pessoas estão sentindo neste momento.
A sensação de impotência que essa tragédia com a brasileira Juliana Marins nos trouxe é indescritível.
A falta de mobilização imediata do governo da Indonésia para iniciar o resgate foi um dos principais agravantes. Juliana estava viva. Estava a menos de 400 metros de distância.… pic.twitter.com/DtlSjYnans
— Africanize (@africanize_) June 24, 2025
“A falta de mobilização imediata do governo da Indonésia […] foi um dos principais agravantes. Juliana estava viva. […] Bastava tratá-la como prioridade”, declararam.
No mesmo texto, parte da equipe de resgate é acusada de agir com indiferença, declarando que alpinistas voluntários se mostrarem dispostos escancara um cenário de descaso.
O que aconteceu com a Juliana Marins foi um descaso, uma falta de respeito do governo da Indonésia com a vida da menina. Se fosse aqui, nossos bombeiros e mais um monte de guerreiro tinham dado jeito desde os primeiros momentos de manter ela viva até conseguir resgatar ela!
— 🤙🏾 (@JCCostaa_) June 24, 2025
Finalizando o texto, é dito que Juliana pode ter tropeçado, mas o responsável pela morte dela teria sido o abandono e negligência que a jovem precisou vivenciar após sua queda.
A família da jovem confirmou o falecimento na manhã desta terça-feira, dia 24 de junho, após uma equipe finalmente conseguir chegar até o local onde ela estava.
A sensação de descaso foi ecoada por outros usuários. Muitos declararam que estão revoltados com o que o governo da Indonésia fez com Juliana Marins que precisou passar quase três dias sem água e sem alimento.
Uma boa parte daqueles que estão indignados com a situação reforçam que situação semelhante não aconteceria, caso o acidente tivesse acontecido em território brasileiro.