O recente acidente aéreo envolvendo uma aeronave da Embraer no interior de São Paulo tem gerado grande repercussão em todo o Brasil. O país acompanha com consternação as investigações e buscas relacionadas ao trágico evento, que já levou à perda de cinco vidas.
A comoção é sentida em várias regiões, especialmente porque o avião envolvido na queda é de um modelo icônico, com uma longa história na aviação brasileira. O avião que caiu em Santa Branca, no Vale do Paraíba, era um Embraer-121 Xingu, fabricado em 1982.
Com capacidade para até seis passageiros e uma tripulação de dois, o modelo foi o primeiro pressurizado produzido pela Embraer, sendo batizado em homenagem ao rio Xingu, uma das grandes referências naturais do Brasil. O ano de fabricação da aeronave chama atenção, porém é comum na avião uma aeronave voar por tanto tempo já que ela passa por manutenção constante e aprimoramentos tecnológicos ao longo dos anos.
A aeronave possuía 14,45 metros de comprimento, 12,25 metros de envergadura e podia atingir uma velocidade máxima de 456 km/h. No dia do acidente, o avião decolou de Florianópolis, Santa Catarina, com destino a Belo Horizonte, em Minas Gerais.
No entanto, por volta das 18h39, desapareceu dos radares durante uma forte tempestade. Moradores da região relataram ter ouvido um ruído que parecia uma falha de motor, seguido por um estrondo, o que sugere uma explosão. Os destroços foram encontrados cerca de cinco horas depois do desaparecimento.
Equipes de resgate, incluindo a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a Força Aérea Brasileira (FAB), atuam no local do acidente. A principal suspeita é que as condições climáticas adversas tenham contribuído para a tragédia.
As investigações continuam, enquanto o Brasil acompanha atentamente cada desdobramento dessa tragédia que envolve uma das aeronaves mais icônicas do país.
