Há um ano atrás, nasciam os gêmeos Adiah Laelynn e Adrial Luka Nadarajah. Os dois nasceram de uma gestação de apenas 21 semanas e 1 hora (pouco mais de cinco meses), e foram desacreditados pelos médicos.
Shakina Rajendram, mãe das crianças, se lembra que os médicos a alertavam sobre as chances de sobrevivência dos meninos, que era de 0%. “Disseram que não era possível salvar meus bebês”, declarou.
O drama da família foi grande. Shakina teve uma gestação de risco e lutou para entrar na 22° semana de gestação. Isso porque, no Canadá, se um bebê nasce com menos do que 22 semanas de gestação, os médicos não são obrigados a coloca-los na incubadora.
“Quando entrei no hospital, os médicos praticamente disseram que deixariam meus filhos morrerem”, contou, em entrevista ao Guiness Book. “Disseram que deixariam meus filhos no meu colo, para eu me despedir deles”, lembra.
Mesmo com todas as previsões negativas e falta de fé dos médicos, Adiah e Adrial foram surpreendendo a todos dia após dia. Os meses não foram fáceis e as crianças tiveram problemas de saúde ao longo do caminho.
No entanto, após tanta luta, ambos os bebês hoje estão em casa com os pais e vivendo uma vida tão normal quanto qualquer outra, apesar de algumas sequelas, especialmente pelo trauma vivido pela mãe.
A família entrou para o Livro dos Recordes como prematuros mais jovens do mundo a completar um ano.