Conforme registra a luta contra o câncer diagnosticado no ano passado nas redes sociais, Fabiana Justus explicou que após passar pelo exame que mede o andamento da nova medula recebida no transplante, o mielograma, precisará passar por um novo tratamento.
Para continuar se mantendo saudável convivendo com a nova medula sem que sofra com os efeitos colaterais do transplante, ela iniciou o tratamento com medicamentos mais fortes após o exame detectar alterações em seu Graft Versus Host Disease, o GVGD.
“Existe esse risco do GVHD porque entra em um corpo diferente, queria ou não. Então a medula começa a atacar algumas partes do corpo como um jeito de defesa mesmo. Por um lado, os meus médicos falam que é até bom ter um pouco de GVHD pós-transplante“, diz Fabiana.
Segundo a filha de Roberto Justus em sua explicação, apesar de parecer assustador devido a complexidade da doença, na verdade o resultado do exame pelo ponto de vista clínico é um bom indicativo de que a compatibilidade dela com o doador é de fato 100% e que ‘pegou’ bem.
A influenciadora também explicou que em sua rotina, tomar sol é algo que ela evita justamente para que não dê alterações nos níveis de GVHD que foram detectados em diferentes lugares do corpo, mas que ainda assim são satisfatórios por serem presentes após os 100 dias.
A medicação iniciada fará parte de sua rotina por tempo determinado até que a medula entre em mais harmonia com o corpo. Com isso, é comum que alguns efeitos colaterais como ganho de peso, insônia e uma possível diabetes são comuns.
Otimista, Fabiana aguarda a fase em que conseguirá ir reduzindo a dose administrada que será feita após os resultados de novos exames de investigação.
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