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Com mágoa da Globo, 2 atores decidiram deixar novela do horário nobre às pressas

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Magoados com a emissora, os dois decidiram deixar a trama e contaram o motivo por trás da decisão.

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A novela “O Salvador da Pátria”, foi grande sucesso de audiência exibido pela TV Globo e frequentemente reprisado no Canal Viva, guarda em seus bastidores uma curiosidade que não é muito conhecida pelo grande público: dois atores importantes e querido pediram para deixar a trama antes do fim.

Os atores são Marcos Paulo e Cláudio Cavalcanti, nomes que se consagraram na dramaturgia brasileira e optaram por se desligar da produção após demonstrarem insatisfação com os rumos que seus personagens estavam tomando.

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De acordo com os relatos da época, os dois artistas tinham grandes expectativa para os seus papéis, mas se decepcionaram com o desenvolvimento dado pelos roteiristas ao longo da trama.

A decisão pegou muitos colegas de elenco de surpresa, já que O Salvador da Pátria vinha conquistando uma das maiores audiências da emissora no período e se tornou um sucesso entre o público.

Cláudio Cavalcanti interpretava Eduardo, um personagem que prometia ser complexo e sombrio. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o ator comentou seu entusiasmo inicial:

“Quando me ofereceram o papel do Eduardo, achei ótimo, pois após fazer uma série de personagens bonzinhos e permanecer um tempo afastado da televisão, teria a oportunidade de fazer um mau-caráter, um homem atormentado e misterioso”. declarou.

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Porém, no final, após sua saída, ele declarou que o personagem ficou tão enigmático que nem ele mesmo sabia mais nada sobre ele. Eduardo ficou seis meses praticamente deitado em um quarto de hotel, sem ter grandes ações, o que não o agradou.

Marcos Paulo também optou por abandonar a trama, citando razões semelhantes. Em uma entrevista, ele contou que a falta de espaço e relevância de seu personagem resultou em sua saída. Ele acreditava que seus papéis foram mal aproveitados.

O Salvador da Pátria trazia como protagonista Sassá Mutema (vivido por Lima Duarte), um trabalhador rural acusado injustamente de assassinato. Com a ajuda da professora Clotilde (Maitê Proença), por quem se apaixona, ele consegue provar sua inocência e acaba sendo eleito prefeito da cidade.

A novela, escrita por Lauro César Muniz, tinha críticas sociais e políticas, tendo marcado época por tratar de temas como corrupção, manipulação de poder e desigualdade, algo que agradou o público.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.