Nesta última terça-feira, dia 22 de abril, aos 39 anos de idade, Augusto Demétrio Neto, o músico conhecido como Gutto Xibatada, teve o seu luto confirmado e deixou o mundo da música paraense em luto.
Ele morreu aos 39 anos de idade, sendo vítima de complicações causadas por uma doença conhecida como mpox, a antiga varíola dos macacos. A confirmação chegou através de vídeos emocionantes publicados pela irmã do cantor em seu perfil nas redes sociais.
Gutto, que completaria 40 anos neste domingo, dia 27 de abril, havia sido diagnosticado com a doença cerca de dois meses antes e lutava contra infecções oportunistas agravadas por comorbidades pré-existentes.
O artista estava internado em uma unidade de saúde, em Belém, onde enfrentou duas paradas cardíacas antes de não resistir. As autoridades confirmaram nesta semana a morte de um paciente por mpox, sem citar nomes, mas reforçando a suspeita de que se trata de Gutto.
Em nota, a Sesma detalhou que o cantor recebeu alta após uma primeira internação, mas foi readmitido em 22 de abril com “agravamento do estado de saúde”, sendo transferido para o CTI do mesmo hospital.
A infectologista responsável pelo caso adotou todas as medidas clínicas e de isolamento recomendadas, mas o quadro se deteriorou rapidamente. “O óbito está sob investigação da Vigilância Epidemiológica de Belém”, destacou a secretaria, sem especificar as comorbidades do cantor.
Gutto Xibatada era uma das figuras mais carismáticas da cena musical do Pará. Reconhecido por sua energia contagiante e estilo que mesclava sertanejo com ritmos regionais, ele conquistou fãs em todo o Norte do Brasil.
Suas apresentações em casas de show de Belém e turnês por estados vizinhos consolidaram uma base de admiradores fiéis, que hoje lamentam sua partida precoce.
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Colegas de profissão, amigos e fãs compartilharam homenagens, lembrando todo o seu talento no palco o e sua capacidade de “eletrizar qualquer público”, como escreveu um produtor cultural.
A morte de Gutto trouxe debates sobre os riscos causados pela mpox, uma doença que teve surtos no Brasil em 2022, e a situação segue exigindo bastante atenção por parte do público.
A transmissão ocorre principalmente por contato próximo prolongado, e os sintomas incluem febre, lesões na pele e fraqueza extrema. Pacientes com condições pré-existentes, como imunossupressão, estão mais vulneráveis a complicações.
Para prevenir, é importante estar atento as campanhas de vacinação para grupos de riscos e de seu diagnóstico precoce. Muitos lamentam o ocorrido e desejam que ele consiga descansar em paz.
