Recentemente, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que é filiado ao PL, supostamente admitiu para os seus aliados que não gostou da troca pública de afagos entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o atual presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do Portal Metrópoles, da coluna de Igor Gadelha.
Foi informado pela coluna, que a troca teria acontecido durante um evento nesta última quinta-feira, dia 27 de fevereiro, na região de Santos, no litoral de São Paulo, com supostamente um clima amistoso entre os dois, o que teria chamado a atenção e possivelmente gerado desconforto no entorno de Bolsonaro, segundo a coluna.
O evento aconteceu para lançar o edital da construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá, e com isso, os dois políticos apareceram trocando cumprimentos e sorrisos diante das câmeras, com o presidente Lula chegando a fazer uma brincadeira durante o seu discurso.
“Tarcísio, não se preocupe, ainda vai ter muita foto da gente junto. O que é ainda mais grave para o nosso adversário é a gente estar rindo na foto”. declarou. O governador, por sua vez, respondeu que não era hora de disputa política. Tarcísio também recebeu vaias por parte do público.
De acordo com a coluna o comportamento de Tarcísio teria surpreendido aliados tanto do governador quanto do presidente. Segundo relatos de ministros e parlamentares presentes, de acordo com o que foi exposto pelo portal, o clima cordial supostamente se repetiu nos bastidores, com Lula e Tarcísio aparentemente mantendo uma relação tranquila, segundo a coluna.
No entanto, supostamente para o entorno de Bolsonaro, a cena possivelmente foi interpretada como um apoio indireto de Tarcísio a Lula, o que pode ter gerado incômodo. Apesar disso, Bolsonaro não pretende se manifestar publicamente sobre o assunto, segundo o portal Metrópoles.
Quando questionado pela coluna sobre a troca de afagos, o ex-presidente enviou uma figurinha com uma foto sua de braços cruzados e cara fechada. Tarcísio, que tem Bolsonaro como seu principal padrinho político, já declarou que disputará a reeleição em São Paulo em 2026. No entanto, há especulações de que ele possa ser alçado à presidência caso Bolsonaro continue inelegível.
