Jair Bolsonaro foi submetido a uma intervenção cirúrgica neste domingo, dia 13 de abril, em uma unidade de saúde de no Hospital DF Star, em Brasília, para tratar uma obstrução intestinal parcial (suboclusão) decorrente de complicações do ataque a faca sofrido em 2018.
O procedimento, classificado como de alta complexidade, busca liberar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal, conforme detalhou o médico Leandro Echenique, integrante da equipe que acompanha o ex-presidente.
Echenique explicou que a cirurgia é do tipo aberta (laparotomia exploradora), necessária devido às múltiplas intervenções anteriores no abdômen de Bolsonaro.
“É uma cirurgia aberta, que vai corrigir essa parte da obstrução das alças (intestinais). Vai tirar a tela que ele tem, recolocar, então vai ser feita (a desobstrução). Então é uma cirurgia bem extensa. Veja bem, é um abdome que já foi muito manipulado, desde 2018”, afirmou o médico.
Apesar da gravidade, Echenique destacou que Bolsonaro chegou ao centro médico em condições estáveis, apesar do quadro de saúde dele continuar crítico.
A crise começou na sexta-feira, dia 11 de abril, durante evento no Rio Grande do Norte, quando Bolsonaro foi levado às pressas a um hospital em Santa Cruz (RN) com dores intensas e distensão abdominal.
Após avaliação inicial, foi transferido de helicóptero para Natal e, no sábado, dia 12 de abril, levado a Brasília em uma aeronave equipada como UTI móvel.
A decisão de operar na capital federal foi tomada após debates entre aliados, com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro defendendo a permanência sob os cuidados do especialista Claudio Birolini.
Em boletim divulgado às 10h23 deste domingo, o DF Star confirmou o início da cirurgia, explicando que a equipe médica optou pelo tratamento cirúrgico “de comum acordo”.
O texto menciona a “laparotomia exploradora” para liberar aderências e reconstruir a parede abdominal, procedimento que visa corrigir sequelas acumuladas desde 2018.