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‘Chegou com coluna torta’, pai de aluno que morreu após agressão em escola afirma que diretora o achava ‘inconveniente’

Menino foi agredido dentro da escola e era vítima de bullying.

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Julysses, pai do menino Carlos, concedeu uma longa e esclarecedora entrevista à Datena, da TV Band. Muito abalado, ele falou sobre os últimos 30 dias, que culminaram na morte do menino, de apenas 13 anos.

Carlos foi agredido pelo menos duas vezes nesse período. A primeira agressão aconteceu no dia 19 de março, quando a família tomou conhecimento e cobrou a diretoria. No entanto, Julysses afirma que nada foi feito.

A segunda agressão, que a família tem conhecimento, foi no dia 9 de abril. Dessa vez, a violência foi ainda mais brutal e causou a morte da criança. Carlos se queixava de dor ao respirar e falta de ar, além de ter apresentado febre.

Julysses conta que foi ignorado pela direção da escola e que chegou a ser tratado com desprezo, visto como “inconveniente” pela direção. Ele conta que o filho ficou com as costas tortas após a agressão.

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Ele chegou com a coluna torta em casa, com dor, febre e muita falta de ar. Pedi providências para os diretores e o diretor Sidney disse que ‘eles eram crianças e se entendem’, a subdiretora achava que eu era inconveniente”, narrou.

A família não sabe dizer quantas vezes Carlos foi agredido entre os dias 19 de março e 9 de abril, porque o menino ficou retraído após a primeira agressão. Julysses acredita que o filho tivesse medo do que ele, o pai, poderia fazer num momento de raiva.

Carlos foi levado ao pronto socorro de Praia Grande em pelo menos seis ocasiões, segundo a família. Apenas em Santos, o caso foi tratado como grave. Segundo Julysses, o filho foi bem tratado em Santos, mas o caso já era grave.

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Sobre o Autor

Roberta R

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