O caso de envenenamento de duas crianças no Rio de Janeiro trouxe um alerta e gerou comoção na comunidade da Primavera, em Cavalcanti. O caso continua repleto de mistérios e intriga os agentes de segurança responsávies pelas investigações.
Nesta quarta-feira (9), foi confirmada a morte de Benjamim Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, após dez dias internado. O menino foi hospitalizado com suspeita de envenenamento após consumir um bombom. O caso já havia feito outra vítima: Ythallo Raphael Tobias Rosa, de apenas 6 anos, que faleceu no dia 1º de outubro.
Segundo relatos, o bombom foi entregue às crianças por uma mulher ainda não identificada. No dia 30 de setembro, a suspeita, que conduzia uma moto, teria abordado os meninos enquanto eles brincavam na rua e oferecido o doce.
Ythallo foi o primeiro a provar o bombom e depois dividiu um pedaço com Benjamim. Pouco tempo depois, ambos começaram a apresentar sintomas de intoxicação e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho.
As autoridades estão investigando o caso para identificar a mulher e entender a motivação do crime. A equipe médica confirmou a morte cerebral de Benjamim após o cumprimento do protocolo de 48 horas para verificar a morte encefálica.
Um laudo inicial de necropsia revelou a presença de partículas granuladas no estômago de Ythallo, material que foi enviado para um exame toxicológico complementar. O episódio revela a fragilidade e vulnerabilidade de crianças em situações cotidianas, como brincar na rua.
É fundamental que casos como esse sejam esclarecidos para que a sociedade possa entender os riscos e atuar de forma preventiva, evitando tragédias semelhantes. A identificação dos responsáveis é crucial para a justiça e para evitar que novos incidentes ocorram.