Os destroços do avião que desapareceu em Manicoré, no Amazonas, foram localizadas nesta quarta-feira, dia 25 de dezembro. E infelizmente, foi confirmada a morte do piloto Rodrigo Boer e de um passageiro identificado pelo nome de Breno Braga Leite.
A aeronave caiu em uma área de floresta densa e de difícil acesso, de acordo com informações que foram divulgadas por canais de comunicação. O avião estava desaparecido desde o último sábado, dia 21 de dezembro, após ter desviado da rota programada.
✈️💥Após 5 dias de buscas, destroços de avião foi encontrado 💥
Amazonas – A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou na tarde desta quarta-feira (25) os destroços da aeronave de matrícula PT-JCZ, desaparecida desde a última sexta-feira (20) nas proximidades de Manicoré, interior… pic.twitter.com/jj1AMhO8Yd
— Diego mello (@hdiegorj) December 25, 2024
Desde então, a FAB (Força Aérea Brasileira), estava liderando as buscas, percorrendo vários kilômetros até a localização dos destroços. Com isso, várias autoridades foram acionadas, de acordo com informações que foram ivulgadas pela prefeitura de Manicoré.
Na véspera de Natal, cães farejadores foram enviados para reforçar as buscas, o que auxiliou o trabalho das autoridades para que conseguissem encontrar os destroços da aeronave. As causas para o acidente deverão ser investigados e mais detalhes serão divulgados em breve.
Mais sobre o piloto
Rodrigo Boer, paulista de São José do Rio Preto, mudou-se para o Amazonas a trabalho. Segundo sua mãe, Nagila Boer, ele sempre teve o sonho de conhecer a Amazônia, desejo que ela ajudou a realizar comprando uma passagem para sobrevoar a região.
Nagila relatou que o filho realizou revisões e reparos na aeronave antes da viagem, já que o avião havia apresentado problemas anteriormente. Antes de partir para Manaus, Rodrigo compartilhou sua localização por GPS, alertando que poderia ficar sem sinal por até dois dias.
As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades. A tragédia reforça os desafios da aviação em áreas remotas e os perigos enfrentados pelos pilotos na região amazônica, que costuma ter uma clima instável que pode prejudicar a visão da tripulação.
