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Chacina em Fortaleza (CE) deixa mortos, feridos e instigações apontam ligação com a morte das irmãs influenciadoras

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A escalada da violência nesta região chama a atenção das autoridades.

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A escalada da violência que tem como cenário a cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, ganhou novos contornos com a chacina ocorrida na noite desta última terça-feira (6), em um campo de futebol society.

Quatro homens foram assassinados a tiros por criminosos que invadiram o local durante uma partida, intensificando um clima de medo que já tomava conta da região após recentes episódios brutais.

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A tragédia expôs novamente a fragilidade da segurança pública em áreas marcadas por conflitos entre facções criminosas. Testemunhas relataram que os atiradores chegaram vestidos com camisas com a inscrição “Polícia Civil”, o que aumentou o pânico entre os presentes.

Dois homens foram mortos dentro do campo, enquanto outros dois sucumbiram aos ferimentos em unidades de saúde próximas. Entre as vítimas, estava Pedro Henrique da Silva Borges, de 16 anos, que sonhava em se tornar jogador profissional e já havia sido avaliado por clubes importantes.

Carlos Johnson Viana Ferreira, de 31 anos, também foi identificado entre os mortos. O ataque ocorreu poucos dias após o assassinato das influenciadoras Bianca e Maria Beatriz, crime que, segundo a polícia, desencadeou uma onda de represálias.

A resposta das forças de segurança foi imediata. Após uma perseguição, quatro suspeitos foram detidos — três adultos, entre 18 e 22 anos, e um adolescente de 15. Com o grupo, a polícia apreendeu armas, munições, drogas, celulares e o veículo usado no crime.

Os adultos foram autuados por múltiplos crimes, incluindo homicídio e envolvimento com organização criminosa. Já o menor responderá por ato infracional com base nos mesmos delitos.

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Desde o início de maio, após as mortes das duas irmãs influenciadoras, identificadas como Bianca, de 15 anos, e Maria Beatriz, de 20 anos, a região vem sendo palco de diversos ataques.

No dia 2, outras cinco pessoas foram baleadas em um campo, em crime atribuído à vingança pela morte das duas influenciadoras. No mesmo dia, um ônibus foi depredado no Grande Pirambu, levando à suspensão de linhas pela Etufor.

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Nos dias seguintes, protestos interditaram vias e escolas foram fechadas por precaução. O reforço no policiamento busca conter os confrontos, mas os moradores convivem com o temor constante de novos episódios.

A sequência de eventos evidencia a necessidade urgente de ações integradas entre poder público, segurança e assistência social, com foco não apenas em respostas emergenciais, mas também em estratégias de longo prazo que desmobilizem redes criminosas e ofereçam alternativas à juventude das comunidades afetadas.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.