Seis meses já se passaram desde o dia em que um jovem, que frequentava o Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, localizado na cidade de Barreiras, que fica no interior do estado da Bahia, levou a cabo um ataque sanguinário que tirou a vida de uma aluna que utilizava uma cadeira de rodas.
O agressor, munido de uma arma de fogo e duas armas brancas, desferiu tiros e golpes contra a vítima até que ela não resistisse mais. Contudo, o destino parecia ter outros planos para o agressor, uma vez que ele próprio acabou ficando tetraplégico como resultado do incidente.
Atualmente, ele está em casa cumprindo uma medida socioeducativa. A investigação da Polícia Civil já foi finalizada e entregue à Justiça, e foi apurado que o atirador sofreu os ferimentos que o deixaram tetraplégico durante o próprio ataque, após ser atingido por um tiro disparado por um indivíduo desconhecido.
O triste episódio ocorreu na manhã de 26 de setembro de 2022, quando o agressor entrou na escola e deu início ao seu ato de violência.
Duas armas brancas, uma bomba caseira e um revólver calibre 38, que pertencia ao seu pai, um policial militar, eram as armas que o agressor portava. O cenário que se seguiu foi de pânico e agitação no colégio, já que os estudantes se preparavam para iniciar as aulas.
O indivíduo focou o seu ataque em Geane da Silva Brito, uma jovem de 19 anos que tinha dificuldade para se locomover. Ele disparou diversas vezes contra ela, até que a munição do revólver acabou. Em seguida, munido de um facão, o agressor desferiu golpes contra Geane, que era aluna do 9º ano, vindo a falecer no local.
Diversas publicações contendo discursos de ódio foram analisadas pela polícia, a fim de tentar descobrir o que motivou o crime. No entanto, nunca foram divulgadas quaisquer informações a respeito do assunto.
O atirador era conhecido por fazer uso frequente das redes sociais para compartilhar mensagens de cunho racista e xenofóbico, especialmente contra os baianos.
