As forças de segurança de Minas Gerais estão empenhadas na investigação do assassinato de Yara Karolaine, uma menina de apenas 10 anos, vítima de feminicídio no município de Água Boa, localizado na região nordeste do estado mineiro.
O desaparecimento da criança foi registrado na última terça-feira, e seu corpo foi encontrado no final da tarde de sábado, em uma área de mata próxima a uma ponte no distrito de São Pedro do Suaçuí, a aproximadamente 55 quilômetros de onde foi vista pela última vez.
O cadáver da menina foi localizado por pescadores que frequentavam o local e acionaram a Polícia Militar. A cena indicava sinais evidentes de violência: o corpo estava envolto em um lençol branco, com as pernas dobradas, coberto por moscas e exalando um odor forte.
A confirmação da identidade da vítima foi feita pelo irmão de 19 anos, que reconheceu as roupas que a irmã usava no dia do desaparecimento, um vestido rosa com detalhes brancos.
Testemunhas relataram que Yara foi vista pela última vez entrando em um carro branco na noite de terça-feira. A mãe da menina, tomada pelo desespero, procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência sobre o sumiço da filha, mas nenhuma pista concreta havia sido encontrada até a descoberta do corpo.
O caso gerou grande comoção na comunidade de Água Boa, provocando indignação e protestos. Diversos cartazes foram espalhados na residência da família e em pontos da cidade, expressando a revolta da população e clamando por justiça.
As mensagens destacavam a crueldade do crime e a necessidade de responsabilização dos culpados. A frase “10 anos de vida… um futuro roubado. Justiça já” foi uma das muitas manifestações emocionadas deixadas pelos moradores.
As autoridades seguem em busca do responsável pelo crime, analisando imagens de câmeras de segurança e colhendo depoimentos que possam ajudar a elucidar o caso.
A brutalidade do assassinato reforça o alerta para a necessidade de medidas mais eficazes no combate à violência contra crianças e mulheres, um problema que, infelizmente, ainda persiste em diversas regiões do país.
