As investigações sobre a morte de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, avançam com a coleta de provas e evidências pela Polícia Civil. O caso, que chocou a população, envolve uma série de contradições nos depoimentos dos principais suspeitos e indícios que apontam para um possível crime premeditado.
A jovem foi encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, e as autoridades trabalham para esclarecer os detalhes do crime, a motivação e a participação de cada envolvido.
Entre os principais indícios já levantados, estão vestígios de sangue encontrados na residência de um dos suspeitos, além de material genético coletado de um veículo que pode ter sido utilizado no crime.
Esses elementos estão sendo analisados pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico Legal (IML), que devem confirmar se pertencem à vítima.
Além disso, a localização dos suspeitos próximos a Vitória na noite do crime e imagens de dispositivos móveis têm sido peças fundamentais para a construção das provas.
A polícia já apreendeu nove celulares para análise, buscando informações sobre a comunicação entre os envolvidos e possíveis registros da ação criminosa. Dados de geolocalização indicam que dois dos suspeitos estavam próximos à vítima no momento do desaparecimento.
Além disso, um dos dispositivos contém filmagens que mostram um dos suspeitos seguindo Vitória dias antes do crime, sugerindo que a abordagem e o assassinato tenham sido planejados. As contradições nos depoimentos também foram determinantes para que um dos suspeitos fosse preso preventivamente.
Durante uma coletiva de imprensa, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) afirmou que uma ligação da jovem para um dos suspeitos no dia do desaparecimento contradiz a versão dele, que alegava não manter contato com Vitória.
A polícia considera que essas inconsistências fortalecem as suspeitas sobre o envolvimento dos investigados no crime. Enquanto os laudos periciais não são concluídos, os investigadores continuam reunindo elementos para formalizar as acusações e responsabilizar os autores da morte da jovem.
Em meio às apurações, um homem que afirma ter sido membro de uma facção criminosa PCC divulgou um vídeo alegando saber o que supostamente está por trás da morte da jovem. Confira no vídeo abaixo:
https://www.instagram.com/p/DHJejbHRQCu/
O caso segue em andamento, e a expectativa é que novos detalhes sejam revelados à medida que a perícia avança na análise das provas coletadas. A comoção em torno da tragédia reforça o clamor por justiça, e a sociedade aguarda respostas definitivas para o desfecho desse crime brutal.