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Caso Vitória: Polícia expõe detalhe que ligaria idosa encontrada morta em cachoeira com assassinato da jovem; vídeo

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O caso que chamou a atenção por sua brutalidade segue sob investigação.

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A Polícia Civil de São Paulo está investigando a possível conexão entre a morte de uma idosa e o assassinato brutal da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado na última quarta-feira (5), na zona rural do município de Cajamar, que está situado na Região Metropolitana de São Paulo.

A adolescente estava desaparecida há uma semana antes de ser encontrada nua, com os cabelos raspados e degolada. A outra vítima, Edna Oliveira Silva, de 63 anos, foi localizada sem vida em uma cachoeira entre Jundiaí e Cajamar no dia 1º de março, três dias após o desaparecimento de Vitória.

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Na ocasião, a família da adolescente foi chamada para reconhecer o corpo da idosa, já que ainda havia esperanças de encontrar a jovem com vida. O corpo de Edna apresentava sinais de violência, mas a causa oficial da morte ainda não foi divulgada pelas autoridades.

A semelhança entre os casos despertou a atenção dos investigadores. Edna também residia em Cajamar e, segundo informações apuradas, teria trabalhado na casa de um dos suspeitos do assassinato de Vitória.

Essa ligação reforçou a hipótese de que a idosa poderia ter sido morta como uma tentativa de queima de arquivo, caso tenha presenciado o sequestro da jovem ou reconhecido os responsáveis pelo crime.

As investigações avançaram com a realização de perícias na casa de Maicol Antonio Sales dos Santos, o único suspeito preso até o momento. O local foi examinado na noite de segunda-feira após depoimentos de vizinhos que relataram ter ouvido gritos femininos vindos da residência.

A Polícia Civil acredita que o crime não foi cometido por uma única pessoa, uma vez que a brutalidade da ação indica o envolvimento de mais participantes. Além disso, os investigadores suspeitam que os responsáveis pelo assassinato tinham algum tipo de vínculo entre si.

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Em meio às apurações, a polícia esclareceu que Carlos Alberto, pai de Vitória, não é considerado suspeito do crime. De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, todas as pessoas próximas à vítima foram investigadas.

Entretanto, com o desdobramento das investigações o pai foi descartado como possível envolvido após as diligências. O delegado também destacou que, em casos desse tipo, é comum que parentes e amigos sejam ouvidos durante o curso da investigação para levantar mais informações sobre o contexto da vítima.

O caso tem causado grande comoção e mobilizado esforços das autoridades para esclarecer o que ocorreu com Vitória e Edna. A possibilidade de que as duas mortes estejam relacionadas reforça a necessidade de uma apuração minuciosa para identificar todos os envolvidos e evitar que crimes dessa natureza voltem a acontecer.

Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade de Cajamar aguarda respostas e cobra justiça para as vítimas. O caso segue envolto em mistérios e provocando uma onda de revolta devido o extremo emprego de violência no crime.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.